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sábado, 19 de dezembro de 2009

Máquinas virtuais 4: Comunicação Guest <-> Host e outras coisas

No artigo anterior desta série nós mostramos como instalar o Windows XP como Guest OS na Virtual Box. Neste artigo, iniciaremos mostrando como fazer com que o Guest OS se comunique com o Host Os, tanto no caso do Windows, quanto no caso do Linux.


Pastas Compartilhadas

A maneira mais fácil e usual para que um Guest OS se comunique com seu Host OS é através do que se chama Pasta Compartilhada. Consiste em configurar uma pasta do sistema hospedeiro (Host OS) como elo de comunicação entre ambos, Host e Guest OS. Para isto, você abre as configurações da máquina virtual e vai na seção "Pastas Compartilhadas". Veja a figura abaixo, para esclarecimentos.


Configurando uma pasta compartilhada


A melhor coisa a se fazer, para tornar o ambiente mais seguro, é criar uma pasta especificamente para isto. Veja na figura acima que foi criada uma pasta chamada SharedFolder na pasta Home do usuário. Observe no painel inferior da tela de configuração instruções para a montagem desta pasta no Guest OS. O modo de fazer isto varia, conforme o Guest OS, se unix/linux ou windows.


Guest Additions / Acessando a pasta compartilhada

Agora que já configuramos a pasta compartilhada, basta abrir o Windows XP para completarmos a tarefa. Mas é importante lembrar que para isto funcionar você deve ter instalado os "Guest Additions" no Guest OS. Se ainda não fez isto, veja no artigo anterior como fazer. É muito fácil verificar se os Guest Additions estão instalados ou não: basta ver se seu ícone se encontra na bandeja do sistema, como mostrado na figura abaixo.


O ícone dos Guest Additions na bandeja do sistema


Mapeando a pasta

No Windows você pode mapear a pasta compartilhada como se ela fosse uma pasta da rede. Para isto, basta clicar com o botão direito em "Meu Computador" e selecionar Mapear unidade de rede. Veja na figura abaixo este processo em andamento.


Mapeando a pasta compartilhada

Depois que você mapeia a pasta compartilhada, você pode acessá-la como se ela fosse uma unidade da rede. Assim, a trasnferência de arquivos entre o Guest OS e o Host OS fica muito fácil!


O compartilhamento de arquivos na prática

Veja agora na figura abaixo o resultado destas configurações.


Comunicação Guest <-> Host, via pasta compartilhada

Podemos ver na figura acima que existem dois arquivos em /home/cawasame/SharedFolder (no Host OS) e eles estão sendo visualizados a partir do Guest OS, via unidade mapeada (X:).


A tecla de "Escape" da máquina virtual e suas funcionalidades

Vimos em artigo anterior que, por padrão, a VirtualBox usa a tecla Ctrl do lado direito como tecla de "Escape" da máquina virtual, ou seja, em algumas situações é necessário pressioná-la, para devolver o controle do mouse e do teclado para o Host OS. Mas ela também tem outras finalidades!

A tecla Ctrl do lado direito (irei chamá-la de Ctrl-D) é também chamada de Tecla Host na documentação e nos menus da VirtualBox. Tem muitos comandos que você pode enviar para a VirtualBox através desta tecla. Observe a figura abaixo.


Menu de comandos da VirtualBox acessíveis via Ctrl-D (Host, no menu)

Observe no menu que Host+Del equivale a apertar Ctrl-D+Del, cujo resultado é o famoso Ctrl+Alt+Del do Windows!

Da mesma forma, Host+N (Ctrl-D+N) exibe uma tela com informações sobre a sessão e Host+H (Ctrl-D+H) equivale a apertar o botão Power do computador virtual!



Tela cheia

Uma espécie de "bônus" que você ganha ao instalar os Guest Additions é que a tela do computador virtual é ajustada automaticamente, na medida em que você redimensiona a janela da VirtualBox. Aperte Host+F, para ver o que acontece. Para voltar ao normal, aperte Host+F de novo!


A Rede Virtual

A VirtualBox estabelece uma rede entre o Guest OS e o Host OS, via placa de rede virtual. Há muitas maneiras de fazer isto, mas por padrão é usado o NAT - Network Address Translator. Isto torna as coisas muito mais fáceis, principalmente para usuários não entendidos de TI.

Basicamente, através do NAT, a máquina virtual tem acesso a rede "local" e a internet de forma transparente.

Mas se você for um daquelas usuários "fuçadores" (hackers), vai gostar de saber como obter informações desta rede, tais como enderaçamento IP, rota padrão, DHCP, etc. Isto é muito fácil! Basta abrir um "Prompt de comando" e digitar ipconfig /all, para obter uma saída mais ou menos como esta:


C:\Documents and Settings\Cawasame>ipconfig /all

Configuração de IP do Windows

        Nome do host . . . . . . . . . . . : magister
        Sufixo DNS primário. . . . . . . . :
        Tipo de nó . . . . . . . . . . . . : desconhecido
        Roteamento de IP ativado . . . . . : não
        Proxy WINS ativado . . . . . . . . : não
        Lista de pesquisa de sufixo DNS. . :

Adaptador Ethernet Conexão local:

        Sufixo DNS específico de conexão  . :
        Descrição . . . . . . . . . . . . . : AMD PCNET Family PCI Ethernet Adapter
        Endereço físico . . . . . . . . . . : 08-00-27-03-C0-CD
        DHCP ativado. . . . . . . . . . . . : Sim
        Configuração automática ativada . . : Sim
        Endereço IP . . . . . . . . . . . . : 10.0.2.15
        Máscara de sub-rede . . . . . . . . : 255.255.255.0
        Gateway padrão. . . . . . . . . . . : 10.0.2.2
        Servidor DHCP . . . . . . . . . . . : 10.0.2.2
        Servidores DNS. . . . . . . . . . . : 200.167.216.14
                                            200.167.216.15
        Concessão obtida. . . . . . . . . . : terça-feira, 29 de dezembro de 2009 17:42:16
        Concessão expira. . . . . . . . . . : quarta-feira, 30 de dezembro de 2009 17:42:16

C:\Documents and Settings\Cawasame>



Com base nesta saída do comando ipconfig, podemos obter duas informações interessantes:

Endereço IP da máquina virtual (Guest OS): 10.0.2.15
Endereço IP da máquina real (Host OS): 10.0.2.2 (Gateway padrão)

Assim, se você quiser fazer alguma coisa via rede... ;-)



Compartilhamento da área de transferência

 Muita informação também pode ser trocada entre o Guest OS e o Host OS via área de transferência. Basta copiar numa e colar noutra!!!

Mas, para variar, isto só será possível se os Guest Additions estiverem instalados.


E quando o Guest OS for o Linux?

Bem, se você vive numa situação contrária à prevista pelo Blog, ou seja, se você usa Windows e tem o Linux instalado dentro da VirtualBox, vou mostrar como instalar os Guest Additions numa Guest Os Linux.


Claro que você pode também ser um usuário Linux e que por alguma razão instalou outro Linux dentro da VirtualBox (para estudar outra distribuição, por exemplo, ou a nova versão da que você usa). O que vou mostrar a seguir também serve para você!


Instalando os Guest Additions no Linux

Para instalar os Guest Additions no Linux o procedimento é ligeiramente diferente que no Windows. A primeira coisa a fazer é iniciar a máquina virtual Linux.

O Linux tem um mecanismo de acesso às unidades de CD/DVD ligeiramente diferente do Windows, e isto causa certa estranheza aos novos usuários. Para acessar uma unidade de CD/DVD é preciso adotar um procedimento chamado de "montagem".

Atualmente, a "montagem" das unidades de CD/DVD no Linux se dá de forma automatica. Basta inserir uma midia na unidade e pronto. Mas algumas idiossincrasias podem ocorrem em alguns casos, por isto vou adotar um procedimento menos susceptível a "erros". Vamos lá...

"Desmontando" a unidade de CD/DVD


Então, antes de prosseguir, "desmonte" manualmente a unidade de CD/DVD. Você faz isto clicando com o botão direito no icone da unidade de CD/DVD, na barra de status da VirtualBox, e seleciona "Desmontar dispositivo de CD/DVD".

"Montando" a unidade de CD/DVD com o CD dos Guest Additions

Agora você vai no menu Dispositivos e seleciona "Instalar adicionais para convidado" (ou aperta Host+D). Feito isto, você deve ver algo como mostrado na figura abaixo.


Adicionando os Guest Additions no Linux


Copiando o executável dos Guest Additions

Agora você vai copiar o executável recomendado para a versão do Linux instalado. Se você instalou a versão 32 bits, tem de usar VBoxLinuxAdditions-x86.run; se instalou a versão 64 bits, tem de usar VBoxLinuxAdditions-amd64.run.

Neste exemplo vou usar a versão para 32 bits.

Executando a instalação dos Guest Additions

OBS.: Para ser bem sucedido nsta operação, você deve ter instalado os pacotes de desenvolvimento C/C++ e do Kernel do Linux.

Agora que você copiou o executável para a tua pasta, basta abrir um terminal e digitar os seguintes comandos:

su
./VBoxLinuxAdditions-x86.run

Depois de algum tempo, a operação se completará.

Reiniciando o sistema

Para efetivar "de fato" a instalação, você precisa reiniciar o Linux, pois é necessário carregar alguns módulos do Kernel do Linux, que foram compilados na instalação. Aproveite que está em modo SuperUsuário e digite:

reboot


Preparando uma pasta para compartilhamento

Nós já criamos uma pasta no HostOs para servir de compartilhamento entre ele e o(s) GuestOS. No Windows, nós fizemos um mapeamento para a pasta compartilhada, como se ela fosse uma unidade de rede. No Linux é um pouco diferente. O Linux não tem unidades de disco; o Linux tem pontos de montagem!

Criando um ponto de montagem

Sugiro criar uma pasta em tua home para servir de ponto de montagem para a pasta compartilhada. Neste exemplo vou usar o nome SharedFolder. Para isto, ou você usa o Dolphin, ou usa o comando mkdir. Como vamos abrir um terminal de qualquer jeito, sugiro usar o mkdir, da seguinte forma:

(abra um Terminal e digite)

mkdir SharedFolder

Montando a pasta compartilhada


Agora que criamos um ponto de montagem, basta montar a pasta compartilhada da seguinte forma:

(ainda no Terminal)

sudo mount -t vboxsf cawasame /home/cawasame/SharedFolder

Note que cawasame aqui tem dois significados: o primeiro é o nome dado à pasta compartilhada, nas configurações da VirtualBox; o segundo é o nome do meu usuário, no GuestOS. Não confunda! Use os nomes que você tiver em tua configuração.

Acessando a pasta compartilhada


Finalmente, podemos ter acesso à pasta compartilhada! Podemos usar o Dolphin, como mostrado na figura abaixo.



Dolphin acessando a pasta compartilhada no HostOS, via ponto montagem


Considerações finais

Sempre que você reiniciar a máquina virtual Linux, será preciso repetir a instrução que "monta" a pasta compartilhada. Ou seja, esta instrução:

sudo mount -t vboxsf cawasame /home/cawasame/SharedFolder

terá que ser repetida toda vez que você reiniciar  a máquina virtual Linux.

Existem mecanismos para automatizar este processo, mas serão mostrados em outra ocasião. Até lá, então!



Comentem, critiquem, fiquem à vontade!




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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Máquinas virtuais 3: Windows XP na Virtual Box

Conforme prometido no artigo anterior desta série, agora vou mostrar como utilizar a VirtualBox para criar máquinas virtuais e nelas instalar outros sistemas operacionais.

Tenho procurado ilustrar meus artigos o máximo possível com imagens. Faz parte da didática. Mas também faz parte do aprendizado a atenção de quem está aprendendo...

Enquanto preparava este artigo, terminei por capturar  trinta e quatro telas, com a intenção de ilustrá-lo. São telas demais! Percebi que muito em breve terei estourado o espaço reservado para arquivos de imagens em meu Blog.

Pela razão exposta no parágrafo anterior, vou pedir ao leitor uma atenção maior neste artigo. Usarei menos imagens do que costumo usar, colocando aqui apenas as que julgo importantes para fixar os conceitos. Não deixe passar nenhuma linha de texto!


Criando uma máquina virtual

Neste artigo vou mostrar como criar uma máquina virtual para a instalação do Windows XP. As características principais desta máquina são: 512 MB de RAM e um HD de 10GB.

Para não ter problemas, siga rigorosamente a sequência numérica, lendo atentamente.

1) Para começar, clique no botão Novo;

2) Informe o nome (XP) da máquina virtual e selecione o tipo de sistema operacional (Windows / XP);

3) Após ler as mensagens, clique em Próximo;

4) Ajuste o valor da memória para 512 MB e clique em Próximo;

5) Como estamos instalando algo novo, nesta etapa vamos criar um disco rígido virtual. Basta ler as mensagens e clicar em Próximo;
esta tela existe porque futuramente você poderá criar uma outra máquina virtual, mas reutilizando um disco virtual existente


6) Neste ponto o assistente de criação de discos é exibido. Leia as mensagens e clique em Próximo;

7) Leia as mensagens, para aprender um pouco mais sobre a VirtualBox, mas deixe selecionado o default (Armazenamento dinamicamente expansível);

8) Informe o tamanho (10 GB) e clique em Próximo;

9) Se tudo correu bem até aqui, você deverá estar vendo uma tela parecida com a mostrada na figura abaixo:

Finalizando a criação do disco rígido virtual para o XP

Continuando... agora clique em Finalizar;

10) Será exibida a tela final do processo de criação da máquina virtual. Basta agora clicar em Finalizar, de novo.

Problemas de tradução

Neste ponto quero chamar atenção para uma coisa que pode ter deixado você confuso.

Na etapa 9), você finalizou a criação do disco rígido virtual. Mas você pode ter ficado confuso com o que leu nas mensagens da etapa 10) : "Você irá criar uma nova imagem de disco rígido virtual com os seguintes parâmetros".

Agora observe a mesma tela, só que em Inglês:


Atente para isto: "You are going to create a new virtual machine with the following parameters:"


Traduzindo: "Você está criando uma nova máquina virtual com os seguintes parâmetros:"

Agora compare com a tradução "oficial"!

É por estas e outras que eu procuro sempre utilizar os softwares com o idioma configurado para seus países de origem (ou inglês, quando é de um país com uma língua que não sei ler).

De volta à máquina virtual

Agora você já deve ter criado a máquina virtual. Vamos para a próxima etapa, que é instalar o Windows XP.


Instalando o Windows XP

Obviamente, você precisa ter a midia de instalação do Windows XP e, mais obviamente ainda, você precisa ter a licença de uso!

Instalar um Sistema Operacional proprietário sem licença de uso, ainda que dentro de uma máquina virtual hospedada no Linux, é pirataria. Quero deixar isto bem claro.

A Midia de Instalação

A VirtualBox pode acessar a leitora "real" de CD/DVD do Host OS como se fosse uma unidade dela própria. Graças a isto, você pode introduzir uma midia na leitora e acessá-la da máquina virtual. Mas tem um recurso que acho interessante que é o de utlizar uma imagem do disco que esteja gravada em algum lugar como se fosse um CD ou DVD presente na máquina virtual.

Quando você obtem um software qualquer pela internet, ele pode vir no formato de uma imagem de CD ou DVD, geralmente no formato ISO. Normalmente você precisaria "queimar" um CD ou DVD, gravando a imagem numa midia real.

Mas em se tratando de máquinas virtuais, você pode utilizar a imagem do disco diretamentem, sem precisar gravá-la.

Por esta razão, nada impede que você crie uma imagem de alguma midia que você tenha em mãos. Costumo criar imagens de minhas midias até mesmo como uma forma de backup.

Agora fica a teu critério utilizar a midia real do XP ou uma imagem. Neste artigo vou fazer a instalação do XP partindo de uma imagem.

Iniciando a instalação

Quando você roda uma máquina virtual pela primeira vez, ela inicia um assistente de Primeira Execução, justamente para que você possa configurar a origem da instalação, se de uma midia real na unidade leitora ou a partir de uma imagem.

Vamos agora aos passos para a instalação do XP.

1) Selecione a máquina virtual e clique no botão Iniciar, na barra de ferramentas da VirtualBox;
2) Provavelmente você verá uma mensagem informando que tem a opção de auto-capturar teclado ativada. Já expliquei o que significa isto no tópico Entrada, neste artigo. Clique em Ok, para prosseguir;
3) Leia as mensagens do assistente, depois clique em Próximo;
4) Aqui você seleciona o tipo de midia, que pode ser o disquete ou o CD/DVD, e a midia de origem que, no caso de CD/DVD o default é usar o drive hospedeiro. Neste exemplo vou usar uma imagem, clicando no botão com uma pasta, ao lado direito;
5) No gerenciador de midias virtuais, você clica em Acrescentar e localiza a imagem do XP, que deve estar em formato ISO; Observe a figura abaixo, para esclarecimentos.

A imagem da midia de instalação do XP

6) Selecione a imagem na lista e clique em Selecionar;
7) De volta ao assistente, temos a seguinte tela;


8) Agora é só clicar em Próximo, para a etapa final ser alcançada;


9) Agora é só clicar em Finalizar, para iniciar o processo de instalação do XP.


Não vou chover no molhado e ensinar como instalar o XP. Isto fica por tua conta. O que vou fazer agora é tecer alguns comentários relevantes.

Ao chegar na etapa mostrada na figura abaixo, considere o seguinte:


Do ponto de vista do Windows (se é que isto é possível), ele realmente está sendo instalado em um computador de verdade. Ele nem "sonha" que esta máquina é virtual, tampouco que o HD de 10GB que ele está prestes a formatar é, na verdade, um arquivo em teu Host OS.

Agora ao chegar nesta outra etapa mostrada na figura abaixo, considere o seguinte:


Lembre-se do que falei sobre a questão da licença.


Tarefas após a instalação do Windows XP

Depois que tiver completado a instalação e reiniciado o XP, você está quase pronto para utilizá-lo. Eu disse quase porque numa situação real, você teria que instalar os famigerados drivers de video, audio, etc, etc, etc...

No caso da VirtualBox, você precisa instalar os "Guests Aditions". Considere os "Guests Aditions" como os drivers que normalmente você instalaria no Windows. Com eles, você poderá configurar o video adequadamente, ter um melhor controle sobre o mouse e mais ainda alguns recursos interessantes, tais como compartilhar a Área de Transferência entre o Guest OS e o Host OS.

Instalando os "Guests Additions"

Para Instalar os "Guests Additions", você abre o menu Dispositivos e seleciona Instalar Adicionais para convidado... Claro que para isto o Guest OS precisa estar rodando...

Veja na figura abaixo o processo de instalação dos "Guests Additions".



É só proceder como se instala qualquer coisa no Windows: avançar, avançar e avançar...

DICA: Se teu Host OS tiver suporte a aceleração 3D, ative esta opção na etapa "Choose components". Assim, você poderá instalar o DirectX no XP e rodar programas e jogos que rpecisem do suporte 2D ou 3D.

Certamente você receberá alguma advertência do XP de que determinado driver não passou no teste do logotipo do Windows. ignore e clique em Continuar assim mesmo.


Ajustes finais

Agora que o XP já foi instalado, bem como os "Guest Additions", vamos fazer os últimos ajustes, para deixá-lo bem "azeitado".

Primeiramente, encerre o Windows XP, para voltar a tela de gerenciamento da VirtualBox. Tua tela deverá estar como mostrado na figura abaixo.


Agora clique na máquina virtual do XP e depois no botão Configurações.

Na seção Sistema, você pode mudar a ordem de boot e até mesmo desabilitar dispositivos obsoletos, como a unidade de disquete. Veja a figura abaixo, para esclarecimentos.



Agora na seção Tela, habilite o suporte a 2D e 3D, caso teu Host OS dê suporte a isto.



A "Rede"

A máquina virtual (Guest OS) pode "conversar" com a real (Host OS) como se estivesse numa rede. A VirtualBox se encarrega de executar os protocolos de comunicação necessários para isto. Existem muitas opções e necessidades de como configurar a rede de uma máquina virtual. Mas, por padrão, a opção NAT (Network Address Translator) dá conta do recado.

Se o Host OS estiver numa rede com acesso à internet, por exemplo, o Guest OS tem o mesmo acesso, via NAT. É "transparente" para o usuário. Além disso, o Guest OS pode se comunicar com o Host OS como se ambas as máquinas estivessem numa rede.

Pastas compartilhadas

Graças ao recurso da "Rede", você pode compartilhar pastas do Host OS como se fossem pastas em um servidor de rede. Assim, o Guest OS pode acessar estas pastas como acessaria uma pasta qualquer em um servidor da rede (algo mo \\Server\PastaTal) e até mesmo mapear esta pasta como uma unidade de rede do Windows.


THE END



Num outro artigo desta série entrarei em mais detalhes sobre a comunicação entre o Guest OS e o Host OS. Até lá, então.



Comentem, critiquem, fiquem à vontade!




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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Máquinas virtuais 2: Virtual Box-Instalação

Como prometido no meu último artigo, agora vou falar um pouco mais sobre Máquinas Virtuais no Linux.

Quando o assunto é virtualização no Linux, eu não entro em longas discussões sobre as inúmeras opções existentes. Para mim, só existem duas opções que valem a pena ser mencionadas e estudadas, em se tratando de Desktop: a VMWare Workstation e a VirtualBox!

Tecnicamente, as duas fazem quase a mesma coisa, mas de maneiras ligeiramente diferentes, é claro. A diferença crucial entre elas é que uma é proprietária (tem que pagar para usar) e a outra é OpenSource.

O produto da VMWare é para um uso mais profissional, onde situações muito complexas da Tecnologia da Informação são necessárias. O que não é o caso do uso "doméstico" do computador. Por isto vou dedicar este artigo apenas à VirtualBox.


VirtualBox

Em poucas palavras, a VirtualBox é uma solução completa e profissional para implementar uma máquina virtual em seu computador, gratuitamente.

Entenda por máquina virtual um computador completo: placa mãe (chipset); UCP (Microprocessador); memória; disco rígido; CD/DVD-RW; Portas USB; Portas para impressoras; Portas Seriais; TUDO o que você teria numa máquina real!

Leia o parágrafo anterior quantas vezes forem necessárias, até que você compreenda e se convença disto: através de uma máquina virtual você pode ter um computador completo dentro de uma janela do Linux!

Neste computador virtual você pode "adicionar coisas", tais como mais de um HD, mais memória RAM, mais memória de video, etc. Você pode ainda "instalar coisas" do mesmo jeito que você faria em um computador real: um sistema operacional dentre muitos possíveis, aplicativos compatíveis com o sistema operacional instalado, etc.

Veja na tela abaixo as configurações de uma máquina virtual na VirtualBox.


Máquina virtual para o Windows XP

Observe na aba Detalhes as configurações da máquina. Está começando a entender, não?!

No artigo anterior eu mostrei o Windows XP instalado em uma VMWare Workstation. Aqui, as mesmas configurações de máquina, mas na VirtualBox.

A VirtualBox é disponibilizada em duas versões: VirtualBox e VirtualBox (OSE). As duas são tecnicamente iguais: tudo o que uma faz, a outra faz do mesmo jeito. A diferença é que a versão OSE significa Open Source Edition, ou seja Edição de Código Aberto.

Melhor dizendo: a versão OSE vem com os códigos fonte da VirtualBox. Se você quiser estudar as "entranhas" da VirtualBox, quiser fazer modificações nela, etc, etc, etc, você baixa a versão OSE. Mas se você for uma pessoa "normal", baixe a versão não OSE.

O DVD de instalação do openSUSE trás a versão OSE da VirtualBox, e eu recomendo que você não instale esta versão, pois além de terminar ocupando o disco rígido com Mega Bytes de códigos fonte que não irá sequer dar uma olhada, a versão OSE, por ser uma versão de desenvolvimento, tem uma performance geral inferior à outra, por razões técnicas que não pretendo discutir aqui.


Não se iluda: você precisa ter uma boa máquina para trabalhar com virtualização!

Virtualização não é feitiçaria, é tecnologia!

Embora a instalação em si da VirtualBox ocupe pouco espaço no HD e também ela por si mesma ocupe pouca memória do sistema, por razões um pouco óbvias você precisa de espaço em disco para criar as máquinas virtuais. Afinal, elas precisam ser instaladas de fato em algum lugar. Além disso, as máquinas virtuais vão concorrer com a UCP e a memória!

Segundo informações do próprio fornecedor da VirtualBox, você precisa ter:
  • Um hardware razoavelmente poderoso. Qualquer máquina Intel ou AMD recentes podem ser usadas. E é bom que você tenha uma UCP rápida. Algo acima de 1.5GHz de clock tá de bom tamanho.
  • Memória. Dependendo de qual Guest OS (sistema operacional hóspede) você deseja rodar, você irá precisar de ao menos 512 MB de RAM (mas provavelmente mais). Basicamente, você precisa observar com uma folga as exigências do próprio Guest OS para que ele possa rodar confortavelmente. Ou seja, se você deseja instalar o XP como Guest, você precisa ao menos de 512 MB de RAM destinada à máquina virtual. Mas como a máquina real (Host OS) precisa ela mesma de "folga" na RAM para ter um bom desempenho, é melhor que você tenha ao menos 1 GB de RAM no Host OS!
  • Espaço no HD. Pelas mesmas razões que as da memória, você precisa de muito espaço no HD do Host OS. É só observar o quanto você precisa para instalar o Guest OS numa máquina real.
Feitas estas considerações, podemos prosseguir...


Obtendo a VirtualBox

O melhor lugar para obter a VirtualBox é na sua página oficial de download. Você escolhe a versão adequada para teu sistema operacional, observando também se é 32 ou 64 bits.

Se teu Linux for 64 bits, instale a versão 64 bits da VirtualBox, pois assim você poderá instalar dentro dela outros sistemas operacionais também 64 bits.

Se você baixar e instalar a versão 32 bits não poderá instalar sistemas operacionais 64 bits nela, ainda que teu Linux seja 64 bits.

Na página de downloads você poderá ver que existem versões da VirtuaBox para Windows, OS X (Mac), Linux e Solaris (sistema operacional Unix da Sum Microsystems).

Na página especificamente para Linux, você poderá ver que existem versões para várias distribuições, entre elas o openSUSE, claro.

Como estamos falando de openSUSE, baixe a versão para ele, escolhendo entre 32 e 64 bits, conforme já explicado, e grave numa pasta qualquer.


Host OS e Guest OS

Dois termos que você precisa aprender logo, para se dar bem no mundo da virtualização, são Host e Guest.

Host, que traduzindo do inglês significa anfitrião ou hospedeiro, é o sistema operacional da máquina real, ou seja, o sistema operacional onde a VirtualBox é instalada.

Guest, que traduzindo do inglês significa convidado ou hóspede, é o sistema operacional instalado dentro da VirtualBox.

Finalmente, Host OS é onde você pode instalar a VirtualBox. Guest OS significa quais SO são suportados pela VirtualBox, ou seja, quais SO você poderá instalar dentro dela.

A lista de Guest OSes é muito grande: do novíssimo Windows 7 ao velho Windows 98; Praticamente todas as versões de Linux na face da terra; o Solaris, da Sun; e sistemas operacionais que você talvez nunca tenha ouvido falar!

Se você é pesquisador, curioso ou "nerd", já começou a vislumbrar o universo de possibilidades que usar uma máquina virtual abre! Por exemplo: tenho feito todo o "trabalho" de criar este Blog usando uma máquina virtual; e o que eu chamo de "trabalho" é testar os comandos, capturar as telas para serem exibidas aqui, etc.


Instalando a VirtualBox

 Para que você tenha sucesso na instalação da VirtualBox, é preciso que você tenha seguido minhas recomendações no artigo que fala sobre a instalação do openSUSE. Ou seja: você precisa ter instalado os Pacotes de Desenvolvimento em C/C++ e Desenvolvimento do Kernel do Linux. Se não fez isto ainda, faça agora!

Além disto, se você por acaso havia tentado instalar a VirtualBox antes e por alguma razão falhou. E, ainda, se tiver instalado a versão OSE, abra o Gerenciador de Software e desinstale qualquer referência anterior à VirtualBox que você encontrar. Para isto, você usa a opção de pesquisa. Se aparecer alguma coisa instalada com virtualbox no nome, desinstale!

Finalmente, para instalar a VirtualBox, basta abrir um terminal na pasta onde você salvou o arquivo RPM de instalação.

DICA: Use o menu de contexto do Dolphin para abrir um terminal "dentro" de uma determinada pasta. Para isto, clique com o botão direito na pasta e selecione "Ações / Abrir terminal aqui".

Uma vez com o terminal aberta na pasta onde você gravou o arquivo de instalação, basta digitar:

sudo rpm -ivh arquivo, onde arquivo é o nome completo do arquivo que você baixou. Exemplo:

sudo rpm -ivh VirtualBox-3.1-3.1.2_56127_openSUSE111-1.x86_64.rpm

Se tudo correr bem, você irá ver algo como mostrado na figura abaixo.


Instalando a VirtualBox

Aprenda a ler nas "entrelinhas" quando estiver instalando coisas no Linux! Vou comentar algumas das mensagens mostradas durante o processo de instalação.

Creating group 'vboxusers'. VM users must be member of that group!

Traduzindo: criando o grupo 'vboxusers'. Usuários da VM (Virtual machine) precisam ser membros deste grupo!

Ou seja, para que um usuário do Host OS possa usar a VirtualBox, ele precisa fazer parte do grupo 'vboxusers'. Se você tentar abrir a VirtualBox agora não irá conseguir!

No precompiled module for this kernel found -- trying to build one. Messages emitted during module compilation will be logged to /var/log/vbox-install.log.


Traduzindo: Nenhum módulo préconfigurado para este Kernel foi encontrado -- tentando criá-lo. Mensagens emitidas durante a compilação do módulo serão gravadas em /var/log/vbox-install.log

Qual o significado disto? Primeiro, taí a razão pela qual você precisa ter os pacotes de desenvolvimento! Segundo, se alguma coisa der errado, você precisa ler o conteúdo de vbox-install.log, para saber o que aconteceu!


Tarefas após a instalação

Feitas as observações anteriores, só resta incluir teu usuário no grupo 'vboxusers'. Podemos fazer isto de uma forma menos complicada usando o item "Segurança e usuários" do Yast, abrindo "Gerenciamento de usuários e grupos".

Agora você localiza teu usuário na lista, clica nele, e depois no botão Editar. Finalmente, na aba Detalhes você seleciona a checkbox do grupo 'vboxusers'. Veja a figura abaixo, para esclarecer.


Adicionando-se ao grupo 'vboxusers'

Finalmente, clique em Ok e depois em Ok.


Abrindo a VirtualBox pela primeira vez


Par abrir a VirtualBox, basta acessar o Lançador de aplicativos e clicar em "Sistema / Virtual machine". Será exibida uma tela com informações da Licença de Uso, que você precisa rolar até o final, para habilitar o botão "Eu concordo". Após clicar no botão, vem outra tela para registro. Se não quiser se registrar, basta clicar em Cancelar.

Finalmente, será exibida a tela inicial da VirtualBox, como mostrado na figura abaixo.


A VirtualBox!


O "Ambiente" de trabalho da VirtualBox

Como qualquer aplicativo, a VirtualBox tem suas configurações e arquivos próprios, que ficam armazenados em pastas específicas. Precisamos dar uma olhada nestas configurações. Para isto, abra o menu Arquivo e selecione Preferências...

As configurações da VirtualBox são agrupadas em cinco seções: Geral, Entrada, Atualizar, Idioma e Rede. Vamos nos concentrar em duas delas, neste momento.

Geral

Nesta seção existem duas configurações importantes: "Pasta padrão para discos rígidos" e "Pasta padrão para máquinas".

- Pasta padrão para discos rígidos

Neste local são armazenadas as imagens dos discos rígidos das máquinas virtuais que forem criadas. Ou seja, os "HD" das máquinas virtuais são, na verdade, arquivos no Host OS, armazenados nesta pasta.

- Pasta padrão para máquinas

As configurações das máquinas virtuais criadas serão armazenadas nesta pasta. Estas configurações são as "características" da máquina: memória, discos, etc.

Se você é uma daquelas pessoas organizadas, e prefere escolher onde as coisas serão gravadas, pode mudar estas configurações, conforme teus critérios habituais.

Entrada

Entenda por "Entrada" o momento em que a máquina virtual recebe o foco, ou seja quando você clica em sua janela. Neste momento a máquina virtual "captura" as ações do mouse e do teclado, redirencionando-as para a máquina virtual. O efeito disto é que tanto o mouse quanto o teclado ficam "presos" dentro da máquina virtual.

Para "sair" da máquina virtual e devolver o controle do mouse e do teclado ao Host OS, você deve apertar a tecla definida nesta seção. Por padrão é a tecla Ctrl (Control) do lado direito. Assim, sempre que quiser voltar o controle da máquina virtual (Guest OS) para a máquina real (Host OS), você aperta a tecla Ctrl do lado direito.

Como isto causa uma certa confusão no início, achei melhor destacar esta característica logo de imediato.




THE END



No próximo artigo, a utilização da VirtualBox.



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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Máquinas virtuais 1: Computadores dentro de computadores

Não são muito raras situações em que ao menos a curiosidade leva velhos usuários de Windows a experimentarem o Linux, mas sem abrir mão dele (do windows). Então eles partem para a famosa solução dual-boot.

Tem também aqueles que "detonam" o Windows e instalam o Linux 100% em seu computador, mas terminam apelando para "gambiarras" tipo o WINE, para poderem usar aplicações do Windows dentro do Linux.

Até mesmo os usuários mais convictos e apaixonados pelo Linux não conseguem se livrar do Windows facilmente. Algumas vezes porque ele é um profissional de TI e tem que dar suporte a muitos clientes que usam Windows; noutras vezes ele tem muitos "produtoes" desenvolvidos para Windows e que precisa dar continuidade.

O "dilema" que quero expor é o seguinte: gosto do Linux, gosto da filosofia do software livre, quero ter um Desktop 100% Linux, mas preciso, num determinado momento, de algum aplicativo do Windows!

Qual a melhor solução: Dual-boot, WINE?

O dual-boot tem dois incovenientes:

O primeiro é que você precisa ter um trabalho danado para particionar o HD, reservar espaços independentes para o Linux e o Windows, instalar o Windows primeiro(!), depois o Linux...

O segundo, e mais grave, é que o dual-boot é sistema binário excludente. Ou você trabalha com um ou com o outro! Imagine que você está no meio de uma atividade no Linux e precisa de alguma coisa do Windows. Você vai ter que interromper tudo, para dar boot e selecionar o Windows; então você faz o que tinha que fazer, e depois voltar para o Linux.

O WINE tem vários inconvenientes:

O principal é que ele não é capaz de rodar tudo o que você rodaria no windows. É só ler o que está lá na Wikipedia, a respeito dele!

O outro é que ele é muito complicado. Mesmo! Você terá que fazer um esforço intelectual muito grande para dominar as "pegadinhas" do WINE. É aí que entra a minha sugestão:

A minha sugestão é aprender a usar uma Máquina virtual!


Máquinas Virtuais

Pode acreditar em mim: apesar de ser um termo que pode causar espanto, as máquinas virtuais não são bicho de sete cabeças.

O esforço intelectual que você fará para instalar e compreender como funciona uma máquina virtual é praticamente o mesmo que você faria para aprender a usar o WINE, por exemplo. Mas as vantagens de usar uma máquina virtual são inúmeras.

A vantagem principal é que você pode usar qualquer outro sistema operacional sem ter de instalá-los em tua máquina real. Se você realmente precisa do Windows e seus aplicativos, você o instala dentro de uma máquina virtual e pronto. É como se dentro de uma janela no Linux você tivesse um computador inteiro!


A Wikipedia fala o seguinte sobre Máquinas virtuais:
Na ciência da computação, máquina virtual é o nome dado a uma máquina, implementada através de software, que executa programas como um computador real.

Uma máquina virtual (Virtual Machine – VM) pode ser definida como “uma duplicata eficiente e isolada de uma máquina real”. A IBM define uma máquina virtual como uma cópia isolada de um sistema físico, e esta cópia está totalmente protegida.

Uma imagem vale mais que mil palavras

Seguindo esta máxima, analisem a figura abaixo.


VMWare Workstation

Na figura acima você pode ver como é uma máquina virtual na VMWare Workstation. Note que entramos no BIOS setup da máquina virtual! Podemos ver que a máquina virtual tem HD, disquete, memória e tudo o que uma máquina real tem. Não é incrível?!

Duas imagens valem quantas palavras?

Agora vejam o Windows XP instalado nesta máquina virtual e sendo iniciado.


Boot do Windows XP dentro da VMWare


Três imagens bastam para convencê-lo?

Finalmente, o Windows XP dentro da VMWare e algumas "coisas" rodando.


Algumas aplicações sendo executadas na VMWare/XP

Observe na figura acima o Delphi -- uma ferramenta de desenvolvimento de programas para Windows; o Gerenciador da máquina, mostrando que ela tem dois HD; e o Gerenciador de tarefas do Windows, onde podemos observar o uso da CPU e da memória virtuais.

Agora para mostrar que estou falando sério, veja meu Desktop neste exato momento em que escrevo este artigo.


Clique na imagem para ver meu Desktop

Conclusão!

Através das máquinas virtuais você passa a ter uma liberdade que jamais sonhou poder ter. Você pode usar o Linux para sempre e quando for preciso usar outro SO, seja por qual razão for, você o instala dentro de uma VM (Virtual machine).

As vantagens são inúmeras:

1) Liberdade de escolha;
2) Segurança;
3) Estabilidade;
4) Possibilidade de testar vários SO (sem ter que desinstalar o teu, nem ter que usar dual-boot).

No próximo artigo vou falar sobre as máquinas virtuais que você pode instalar no Linux e também mostrar como instalar e configurar uma delas. Até lá...


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